Ipu 170
– anos de emancipação.
História.
A Mestra
da Cultura de Ipu, Maria Alves de Paiva – Dona Branca participa do VI Encontro Mestre, representando a cidade de Ipu. O encontro
acontece na cidade de Limoeiro do Norte – CE.
.... ”as
trocas de experiências dos saberes e fazeres das folias e brincadeiras das
expressões artísticas do estado agregada ao “Autos de Natal”, festa da
padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Limoeiro. Segundo o
secretário da Cultura do Estado do Ceará, prof. Francisco Pinheiro esta "é
uma das comemorações mais significativas das representações simbólicas da
cultura cearense, tendo os Mestres do Mundo, como parte do patrimônio imaterial
do estado".
Mestres da Cultura no Ceará
A
denominação de "Mestres da Cultura" abraça pessoas, grupos e
comunidades que guardam a memória de um saber coletivo - E não se tratando
apenas de um guardião, mas sim, de pessoas que a inventam e recriam –
transmitindo às demais gerações.
Um Mestre é um sujeito ativo das tradições
culturais, sendo a um só tempo, artífice e artista. São patrimônios vivos da
cultura cearense. Poderão ser reconhecidos como “Tesouros Vivos da Cultura” as
pessoas naturais, os grupos e as coletividades dotados de conhecimentos e
técnicas de atividades culturais cuja produção, preservação e transmissão sejam
consideradas representativas e referenciais da cultura do Estado. O Ceará é
referência quanto a legislação de Patrimônio Imaterial que reconhece e apoia os
mestres, grupos e coletividades da cultura popular, sendo reconhecido
nacionalmente através do Prêmio Culturas Populares 2007, do Ministério da
Cultura.
Coordenação
de Comunicação - Secretaria da Cultura do Estado do Ceará -
Secult
(85) 3101-6759
O Ipu é citado
no romance de José de Alencar, Iracema, india nativa que se banhava
na bica e ia até Fortaleza, capital do Estado do Ceará, para enxugar seus
cabelos. Inicialmente o povoado nasceu dentro das terras dadas em Sesmarias
pelo estado português à alguns colonos radicadosem Pernambuco. Ligada às
terras da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Côcos (hoje em Ipueiras) e à sede
da primeira Vila (Guaraciaba do Norte), a povoação fora construída emcima de um
velho cemitério indígena. A sua praça central (chamada por seus habitantes de
"Praça da Igrejinha") está localizada neste "útero inicial"
em que aquela sociedade veio a nascer ainda noséculo XVII. A região entrou em disputa
entre padres Jesuítas e colonos; até que, após a expulsão dos jesuítas do
Brasil pelo Marquês de Pombal, as terras e os infelizes indígenas que nela
habitavam ficaram entregues aos "cuidados" dos colonos brancos.
Reduzidos a escravos (ou semiescravos), os indígenas foram incorporados àquela
sociedade colonial na condição precária de "cabras" agregados às
terras que um dia foram deles. Apenas em 1840/41 a Vila Nova do Ipu Grande fora
transformada em sede da Vila. Em 1885 a Vila é elevada à condição de
cidade; em 1894, com a instalção da Estrada de Ferro de Sobral, a cidade passou
a crescer e urbanizar-se lentamente. A economia comerciária, promovida pela
ferrovia, possibilitou à classe comerciária local adquirir capitais gerados do
trabalho e do comércio algodoeiro. A cidade crescia e se "favelizava"
no início dos anos vinte do século passado, estas elites conheceram um
crescimento significativo, para depois mergulharem numa estagnação econômica
acarretada pela desativação da ferrovia e do comércio a ela ligado. Nos anos 40
do século XX, a cidade mergulhará de vez nesta decadência; até culminar com o
completo desmonte da ferrovia nos anos 50, 60 e 70 do século passado.
Decadente, a cidade transforma-se num verdadeiro "curral-eleitoral"
para a oligarquia local; momento em que a prefeitura da cidade transforma-se na
maior empregadora do município.
Geografia
Sua população estimada
em 2004 era de 40.816
habitantes. A cidade fica encravada no sopé daSerra da
Ibiapaba e tem como
principal atração turística a Bica do Ipu, uma queda d'água doRiacho Ipuçaba de 130
metros de altura, além da Bica do Ipu a cidade oferece mais
pontos de visitação como: Casa de Pedra, riacho São Francisco, cachoeiras como
a do Urubu e do Engenho dos Belém e os açudes S. Bento e Bonito.
HISTOLOGIA
Em suas primeiras
manifestações de apoio eclesial, registra-se em 1740 e procedente da Vila
Viçosa, a presença de alguns clérigos cujo desempenho consistiu na formação de redutos
catequéticos, os quais constam do programa o precitado reduto. Desse trabalho
missionário, cujos esforços não foram inócuos, resultou a edificação de uma
capela que, por seu turno, daria lugar à Freguesia de São Gonçalo da Serra dos
Cocos, o que de fato ocorreu, conforme Provisão de 30 de agosto de 1757. Com o
advento do Decreto Imperial n.o 200, de 26 de março de 1840, transfere-se a
Freguesia, até então situada em São Gonçalo da Serra dos Cocos, para
São Sebastião do Ipu, compreendendo, na jurisdição desta, as capelas de Nossa
Senhora da Conceição de Ipueiras e de Nossa Senhora dos Prazeres de Campo
Grande. Decorrido quase meio-século, novas transformações se processam, desta
vez com relação à mudança de hierarquia e evolução de ordem administrativa.
Essa novidade tem como instrumento de apoio a Lei n.o 2.037, de 27 de outubro
de 1883, convertendo ao título de Igreja – Matriz as capelas de São Gonçalo dos
Cocos e São Sebastião do Ipu.
HISTÓRICO
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Toponímia: Queda D’água
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Variação Toponímica: Vila Nova do Ipu Grande
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Desmembrado de Guaraciaba do Norte
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Padroeiro: São Sebastião
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Dia: 20/01
Características
ambientais
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Pluviosidade: a média anual é de
1.258 mm
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Temperatura média: 26°C a 30°C
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Período chuvoso: janeiro a maio
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Distância da Capital "Fortaleza": 275Km
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Área Territorial: 630Km²
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Latitude: 4°,19'
·
Longitude: 40°, 49'
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Altitude: 240,27m do nível do mar
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Clima: Semi-Árido
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Mesorregião: Noroeste Cearence
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Microrregião: Ipu
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Limites: Norte: Reriutaba e Pires
Ferreira, Sul: Ipueiras, Leste: Hidrolândia; Oeste: Guaraciaba do Norte.
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Hidrografia: Rios Acaraú, Jatobá e
Inhuçu e riachos do Engenho, Mulungu, S. Félix, Albina, Gamelecia, Sambaíba e
Ipuçaba.
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ACESSO RODOVIÁRIO: CE-187 / CE – 032 / CE -
157
Componentes
ambientais
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Relevo: Planalto da Ibiapaba e
Depressões sertanejas
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Solos: areias quartzosas
distróficas, Bruno não cálcico, Latossolo vermelho-amarelo e podzólico
vermelho-amarelo
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Vegetação: caatinga arbustiva
aberta, floresta caducifólia espinhosa, floresta subperenifólia tropical
pluvio-nebular e floresta subcaducifólia tropical pluvial.
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