domingo, 6 de abril de 2014



Ipu 170 – anos de emancipação.

História.

A Mestra da Cultura de Ipu, Maria Alves de Paiva – Dona Branca participa do VI Encontro Mestre, representando a cidade de Ipu. O encontro acontece na cidade de Limoeiro do Norte – CE.
.... ”as trocas de experiências dos saberes e fazeres das folias e brincadeiras das expressões artísticas do estado agregada ao “Autos de Natal”, festa da padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Limoeiro. Segundo o secretário da Cultura do Estado do Ceará, prof. Francisco Pinheiro esta "é uma das comemorações mais significativas das representações simbólicas da cultura cearense, tendo os Mestres do Mundo, como parte do patrimônio imaterial do estado".
Mestres da Cultura no Ceará
A denominação de "Mestres da Cultura"  abraça pessoas, grupos e comunidades que guardam a memória de um saber coletivo - E não se tratando apenas de um guardião, mas sim, de pessoas que a inventam e recriam – transmitindo às demais gerações.
Um Mestre é um sujeito ativo das tradições culturais, sendo a um só tempo, artífice e artista. São patrimônios vivos da cultura cearense. Poderão ser reconhecidos como “Tesouros Vivos da Cultura” as pessoas naturais, os grupos e as coletividades dotados de conhecimentos e técnicas de atividades culturais cuja produção, preservação e transmissão sejam consideradas representativas e referenciais da cultura do Estado. O Ceará é referência quanto a legislação de Patrimônio Imaterial que reconhece e apoia os mestres, grupos e coletividades da cultura popular, sendo reconhecido nacionalmente através do Prêmio Culturas Populares 2007, do Ministério da Cultura.
Coordenação  de Comunicação - Secretaria da Cultura do Estado do Ceará -
Secult (85) 3101-6759
O Ipu é citado no romance de José de AlencarIracema, india nativa que se banhava na bica e ia até Fortaleza, capital do Estado do Ceará, para enxugar seus cabelos. Inicialmente o povoado nasceu dentro das terras dadas em Sesmarias pelo estado português à alguns colonos radicadosem Pernambuco. Ligada às terras da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Côcos (hoje em Ipueiras) e à sede da primeira Vila (Guaraciaba do Norte), a povoação fora construída emcima de um velho cemitério indígena. A sua praça central (chamada por seus habitantes de "Praça da Igrejinha") está localizada neste "útero inicial" em que aquela sociedade veio a nascer ainda noséculo XVII. A região entrou em disputa entre padres Jesuítas e colonos; até que, após a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as terras e os infelizes indígenas que nela habitavam ficaram entregues aos "cuidados" dos colonos brancos. Reduzidos a escravos (ou semiescravos), os indígenas foram incorporados àquela sociedade colonial na condição precária de "cabras" agregados às terras que um dia foram deles. Apenas em 1840/41 a Vila Nova do Ipu Grande fora transformada em sede da Vila. Em 1885 a Vila é elevada à condição de cidade; em 1894, com a instalção da Estrada de Ferro de Sobral, a cidade passou a crescer e urbanizar-se lentamente. A economia comerciária, promovida pela ferrovia, possibilitou à classe comerciária local adquirir capitais gerados do trabalho e do comércio algodoeiro. A cidade crescia e se "favelizava" no início dos anos vinte do século passado, estas elites conheceram um crescimento significativo, para depois mergulharem numa estagnação econômica acarretada pela desativação da ferrovia e do comércio a ela ligado. Nos anos 40 do século XX, a cidade mergulhará de vez nesta decadência; até culminar com o completo desmonte da ferrovia nos anos 50, 60 e 70 do século passado. Decadente, a cidade transforma-se num verdadeiro "curral-eleitoral" para a oligarquia local; momento em que a prefeitura da cidade transforma-se na maior empregadora do município.
Geografia
Sua população estimada em 2004 era de 40.816 habitantes. A cidade fica encravada no sopé daSerra da Ibiapaba e tem como principal atração turística a Bica do Ipu, uma queda d'água doRiacho Ipuçaba de 130 metros de altura, além da Bica do Ipu a cidade oferece mais pontos de visitação como: Casa de Pedra, riacho São Francisco, cachoeiras como a do Urubu e do Engenho dos Belém e os açudes S. Bento e Bonito.
HISTOLOGIA
Em suas primeiras manifestações de apoio eclesial, registra-se em 1740 e procedente da Vila Viçosa, a presença de alguns clérigos cujo desempenho consistiu na formação de redutos catequéticos, os quais constam do programa o precitado reduto. Desse trabalho missionário, cujos esforços não foram inócuos, resultou a edificação de uma capela que, por seu turno, daria lugar à Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos, o que de fato ocorreu, conforme Provisão de 30 de agosto de 1757. Com o advento do Decreto Imperial n.o 200, de 26 de março de 1840, transfere-se a Freguesia, até então situada em São Gonçalo da Serra dos Cocos, para São Sebastião do Ipu, compreendendo, na jurisdição desta, as capelas de Nossa Senhora da Conceição de Ipueiras e de Nossa Senhora dos Prazeres de Campo Grande. Decorrido quase meio-século, novas transformações se processam, desta vez com relação à mudança de hierarquia e evolução de ordem administrativa. Essa novidade tem como instrumento de apoio a Lei n.o 2.037, de 27 de outubro de 1883, convertendo ao título de Igreja – Matriz as capelas de São Gonçalo dos Cocos e São Sebastião do Ipu.
HISTÓRICO
·                     Data da criação: 26 de agosto de 1840
·                     Toponímia: Queda D’água
·                     Variação Toponímica: Vila Nova do Ipu Grande
·                     Desmembrado de Guaraciaba do Norte
·                     Padroeiro: São Sebastião
·                     Dia: 20/01
Características ambientais
·                     Pluviosidade: a média anual é de 1.258 mm
·                     Temperatura média: 26°C a 30°C
·                     Período chuvoso: janeiro a maio
·                     Distância da Capital "Fortaleza": 275Km
·                     Área Territorial: 630Km²
·                     Latitude: 4°,19'
·                     Longitude: 40°, 49'
·                     Altitude: 240,27m do nível do mar
·                     Clima: Semi-Árido
·                     Mesorregião: Noroeste Cearence
·                     Microrregião: Ipu
·                     Limites: Norte: Reriutaba e Pires Ferreira, Sul: Ipueiras, Leste: Hidrolândia; Oeste: Guaraciaba do Norte.
·                     Hidrografia: Rios Acaraú, Jatobá e Inhuçu e riachos do Engenho, Mulungu, S. Félix, Albina, Gamelecia, Sambaíba e Ipuçaba.
·         Gentílico: ipuense.
·        Unidade federativa:  Ceará (CE.)
·                     ACESSO RODOVIÁRIO: CE-187 / CE – 032 / CE - 157

Componentes ambientais
·                     Relevo: Planalto da Ibiapaba e Depressões sertanejas
·                     Solos: areias quartzosas distróficas, Bruno não cálcico, Latossolo vermelho-amarelo e podzólico vermelho-amarelo
·                     Vegetação: caatinga arbustiva aberta, floresta caducifólia espinhosa, floresta subperenifólia tropical pluvio-nebular e floresta subcaducifólia tropical pluvial.


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