sábado, 26 de abril de 2014


Boy, Francisco Melo. Anos sessenta (60), era costume nosso tomar umas e outras e sair curtindo alguns movimentos sociais de Fortaleza, morávamos lá. E íamos especialmente os movimentos dançantes. Estudava eu no Centro de Cultura Hispânica e quando de uma comemoração de uma noitada junina e eis que de repente o nosso Luiz, o grande Boy convida-me para irmos ao banheiro. Ao chegarmos lá encontramos em nossa frente à chave geral do prédio onde corria a festa com muita música e comedoria. Não deu outro Boy, lançou mão da chave e desligou tudo, criando um verdadeiro caos. De imediato nos retiramos do recinto e na nossa saída já vinham alguns de nossos promoventes no nosso encalço, neste ínterim ia passando um Táxi do Posto Vitória e nós entramos no carro sem nenhum centavo no bolso. Ao chegarmos antes da Praça do Ferreira pedimos para parar e agradecemos o motorista, o mesmo criou um caso dos quinto a quatorze e a única coisa que dizíamos era que íamos pagar no dia seguinte e ele não aceitava de forma alguma e aí conversa vai, converso vem e quando de súbito o guiador do carro arrastou um cassete e nós agilmente tomamos a arma do chofer e fizemos fiapo em direção a Rua Edgar Borges indo nos esconder no 7º Céu onde estava havendo uma festinha onde brincamos até o dia amanhecer. É verdade pode acreditar.
O Boy ainda aprontava outras façanhas das jocosas que podemos admitir. Admitiu quando tomava umas bebericadas baixava uma sessão Espírita invocando, segundo ele a entidade “sibamba”, espírito bebedor de cachaça, fazia uma tremenda zoada e nada acontecia coisa de ébrio. É bom à gente contar, faz bem a alma e ao coração.


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