Sobre o livro - Meu Pé de Serra, O Ipu.
No livro
meu Pé de Serra, O Ipu, está
contido o que se passa no cotidiano de uma cidade.
Uma visão de tudo aquilo que passou, mas
que continua na imaginação de cada vivente da cidade, as cenas memoráveis às
vezes chistosas “Dantescas”, os momentos de irreverência de seus filhos, as
histórias que formam indubitavelmente a cultura de nossa gente do nosso Povo.
Meu Pé de
Serra, tem este nome,
por IPU se encontrar encravada ao sopé das Serranias da Ibiapaba, banhada pela
decantada Bica do Ipu, que aos respingos de suas águas ininterruptas formam ao
soprar do vento um verdadeiro Véu de Noiva, que chamamos e conhecemos na canção
de Zezé do Vale “O Véu de Noiva do
Ipuçaba”.
Consta o nosso bosquejo vários assuntos
puramente e verdadeiramente relacionados com a nossa história os nossos
costumes. É um apanágio daquilo que podemos chamar de verdade de histórias do
Ipu, dos seus filhos, do seu patrimônio histórico, sua origem e a formação
étnica até os dias atuais; não faltando o social aquilo que vivenciamos de
acordo com os costumes da terra.
Viaja o livro aos longínquos fatos do
passado para que nossa juventude possa ver e sentir a história de uma terra que
tem as suas raízes pautadas na cultura e no seu desenvolvimento sócio-econômico.
Na primeira (1ª) parte do Livro
descrevemos em forma de vinte e oito (28) crônicas, todas relatando a história
de nossa Ipu. Falamos dos Cinemas, Teatro, do Mercado Público, de Avenidas, da
Voz dos Primeiros Microfones, (As Amplificadoras) Os Parques de Diversões, As
Novenas do Padroeiro São Sebastião, do Novenário de São Francisco, enfim de tudo aquilo que existiu e muitos
deixaram de existir por conta daqueles que pouco cohecem a nossa história.
Na parte dois (2ª) são Poemas quase todos
alusivos as coisas da terra, de forma sentimental e lírica relatando um pouco
da beleza da Terra de Iracema, tão bem descrita por José de Alencar.
Aqui, (3ª) parte, um
punhado de coisas macarrônicas no cotidiano do ipuense. São histórias criadas
por nós do Ipu o que caracteriza muito os nossos costumes.
São
fatos reais ocorridos na cidade envolvendo sempre os “Gozadores” da “Vida Alheia”, aqueles que
riem dos mais fracos ou até mesmo acreditam nas jocosas e gaiatas histórias dos
ilustres filhos da Terra. Estão, pois, descritas algumas de muitas outras
histórias que nesta parte do Livro chamamos de “Histórias de Ipuenses”.
Procuramos deixar nas páginas da
história alguns de nossos exóticos. São os vultos populares que perambulam ou
perambulavam pelas ruas da nossa cidade, pois muitos deles já se foram,
partiram para o Reino de Deus para posteridade, para que nunca esqueçamos
aqueles que fazem história sem pelo menos saber o que é história. Esta é nossa 4ª Parte.
Foi nossa intenção deixar neste opúsculo
o registro de tudo aquilo que chegou ou até mesmo apareceu no Ipu na sua vez
primeira.
O conjunto de tudo isso
com certeza saciará a curiosidade de muitos, principalmente aqueles ipuenses
que tem a nossa terra no coração, os bairristas por natureza saberão dar o seu
valor maior as coisas desta cidade cheia de cultura e beleza. A conotação de
primeiras vezes ou de instalações nos dar a esperança de continuidade para os
pósteros, para nossas gerações futuras em relação à evolução da tecnologia e ao
progresso que avança a passos gigantescos.
Oxalá que sirva para matar
a curiosidade de muitos de nossos leitores.Completamos assim a nossa 5ª Parte.
6ª Parte - Dizer tudo sobre Ipu seria
impossível, contudo nestes improvisos estão contidas partes de nossa história,
contada de uma maneira bem diferente, das costumeiras citações de fatos e
outros mais.
O que foi, o que era, com
certeza marcou indelevelmente os fatos históricos oriundos do dia a dia de uma
cidade que continua crescendo no seu âmbito geral, marcando de forma coruscante
aos feitos dos seus filhos daqueles que ilustram a nossa página memorial de uma
grandeza espiritual, moral e política a toda prova.
É característica do ipuense ser
saudosista, gostar de relembrar as coisas de sua terra, portanto não estranhem
aqui este espírito do autor puramente melancólico, mas sempre voltado para os
fatos que marcaram a nossa história.
7ª Parte - Seguem-se na parte final do
Livro algumas homenagens, que considero significativa, pois foram feitas por
pessoas do mais intimo relacionamento do autor.
Está, pois, o livro que servirá muito a
nossa juventude os nossos estudantes, sejam em nível fundamental, médio ou
universitário. Pesquisadores, curiosos, memorialistas guardiões de memórias
outros tenho certeza irão buscar no nosso Meu Pé de Serra, O Ipu, a sua pesquisa o seu assunto que trará a
história passada ao presente.
Oitava (8ª) e última parte. Exibiremos
59 fotografias. Algumas do autor e sua família e as demais, são fotografias,
históricas constituindo um verdadeiro relicário no contexto cultural de nossa
terra. É o que eu chamo de Anexo.
Será sem dúvidas um livro para consultas
e pesquisas que todos poderão usufruir. Um acervo que ficará marcado na
história da Terra de Iracema.
Um legado tenho certeza que muito
servirá a todos.
Ipu,
29 de agosto de 2007.
Francisco
de Assis Martins.
(Prof.
Melo)
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