Nascido na então
fazenda Santa Quitéria era um dos
cinco filhos do capitão Antônio Pompeu de Sousa Catunda e de Inocência Pinto de
Mesquita. Seu pai era irmão de Tomás Pompeu de Sousa Brasil e primo dos padres Gonçalo
Mororó e Miguelinho. Antônio e Inocência eram primos em segundo grau e
eram bisnetos de João Pinto de Mesquita, o colonizador pioneiro da região de
Santa Quitéria.
Ainda
jovem, em 1849,
foi levado por seu tio e padrinho para estudar em Fortaleza,
no Liceu do Ceará. Em 1853,
ingressou no Exército Brasileiro, indo prestar
serviço no Primeiro
Batalhão de Artilharia, no Rio de Janeiro, e, entre 1857 e 1860,
estudou Agrimensura na Escola Militar. Após sua
baixa, seguiu para Alagoas em comissão para o governo, a demarcar
as terras devolutas do Urucu.
Aprovado
em concurso público, tomou-se funcionário da Alfândega do Ceará, em 1864,
servindo também em Maceió.
Três anos depois, foi nomeado professor de instrução primária no Ipu.
No ano seguinte, foi nomeado Oficial maior da Secretaria do Governo e, em 1879,
Secretário da Relação do Distrito. Foi professor de Filosofia do Liceu do Ceará (1882)
e professor de Alemão da
extinta Escola Militar do Ceará,
representou o Ceará na Assembleia Provincial nos biênios de 1866—67, 78-79,
80-81 pelo Partido
Liberal e fez parte do
Conselho de Instrução Pública.
Enquanto
seu tio foi vivo, respeitou suas ideias monárquicas e tomou parte nas lutas do
Partido Liberal. Depois de sua morte, juntamente com alguns amigos, como Adolfo Caminha, José do
Amaral, João Cordeiro, João Lopes, Jovino Guedes e Antônio Sales, fundou o Centro Republicano do Ceará.
Nas
eleições de 1890 foi eleito Senador da República, sendo reeleito seguidamente até
o seu falecimento, aos 73 anos de idade na cidade do Rio de Janeiro, vítima de
uma gripe intestinal, realizando-se o seu enterro na tarde do dia
seguinte no Cemitério São
João Batista.
Foi
casado com a paulista Maria Libânia Catunda, com quem teve dois filhos:
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