Cantar é Viver
O passarinho canta, canta!...
E sem tristeza, quando canta preso,
Parece altivo e da cadeia o peso
Não lhe enfraquece o timbre na garganta
Humilde, aguarda a liberdade santa,
Que, ao longe, brilha qual farol aceso.
E o cativeiro afronta, com desprezo,
No estóico exemplo, que o mudo encanta.
É a riqueza dessa voz canora
Ouvida em toda parte com franqueza,
Que sua prisão desperta, sem demora.
Se a fibra do valente, um dia, se estiola,
O canto perde a máscula firmeza
E o passarinho morre na gaiola.
Francisco Melo (Prof.)
Ouvindo os meus pássaros, no alvorecer de cada manhã.
15 de maio de 2001
O passarinho canta, canta!...
E sem tristeza, quando canta preso,
Parece altivo e da cadeia o peso
Não lhe enfraquece o timbre na garganta
Humilde, aguarda a liberdade santa,
Que, ao longe, brilha qual farol aceso.
E o cativeiro afronta, com desprezo,
No estóico exemplo, que o mudo encanta.
É a riqueza dessa voz canora
Ouvida em toda parte com franqueza,
Que sua prisão desperta, sem demora.
Se a fibra do valente, um dia, se estiola,
O canto perde a máscula firmeza
E o passarinho morre na gaiola.
Francisco Melo (Prof.)
Ouvindo os meus pássaros, no alvorecer de cada manhã.
15 de maio de 2001
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