AOS 151 ANOS DE IPU
...e os anos passam. Hoje é mais um dos teus aniversários – 151 anos, meu Ipu! – ainda adolescente ainda flor em botão, começando a desabrochar para a “era moderna da tecnologia”. A Bica esvoaçante estampa-se imponente na majestosa Ibiapaba.
A Igrejinha secular continua marcando a fé incontida do teu povo. O tamarindeiro se foi, mas deixou a marca extraordinária de tua vida – imortalizando os teus feitos – o testemunho de 151 anos vividos de tua emancipação.
O teu Bar Cruzeiro, símbolo de uma sociedade eclética e sadia, reflete ainda, nos mais inteligentes meios sociais.
O Jardim de Iracema, com o Coreto, símbolo da saudade, das retretas aos domingos, ao perfume aos teus participantes.
As amplificadoras, uma eterna saudade de tuas músicas inesquecíveis, ao compasso do tempo, fizeram épocas que jamais esqueceremos.
À chegada do trem, um ponto de encontro, de partida e alívio de saudades. A partida – a saudade. A lágrima dorida do ente querido que deu um até breve. A chegada – a alegria estampada no rosto de cada um, pela volta ao convívio familiar.
Ipu das serenatas ao plenilúnio, dos violões plangentes, de suas primas e bordões em acordes sonoros, despertando a bela namorada. Ipu romântico, Ipu sentimental, Ipu do Gangão e do Ipuçaba murmurante.
Ipu nostálgico de boêmios e serenatas. Ipu, do verde-azul de tua mata. Ipu dos reisados em noites memoráveis de Santos Reis. Ipu do Quadro, da Rua da Goela, início da nossa civilização. Dos jardins alcatifados, dos caramanchões, dos jasmins bogaris, exalando o mais fino odor nas madrugadas tingidas pelo orvalho benfazejo, ao carinho cintilante das estrelas.
Ipu dos meus sonhos, berço de minha vida, de minha esposa e de meus filhos. Admiro-te e te canto mil vezes, nos teus CENTO E CINQUENTA E UM ANOS.
Francisco Melo
...e os anos passam. Hoje é mais um dos teus aniversários – 151 anos, meu Ipu! – ainda adolescente ainda flor em botão, começando a desabrochar para a “era moderna da tecnologia”. A Bica esvoaçante estampa-se imponente na majestosa Ibiapaba.
A Igrejinha secular continua marcando a fé incontida do teu povo. O tamarindeiro se foi, mas deixou a marca extraordinária de tua vida – imortalizando os teus feitos – o testemunho de 151 anos vividos de tua emancipação.
O teu Bar Cruzeiro, símbolo de uma sociedade eclética e sadia, reflete ainda, nos mais inteligentes meios sociais.
O Jardim de Iracema, com o Coreto, símbolo da saudade, das retretas aos domingos, ao perfume aos teus participantes.
As amplificadoras, uma eterna saudade de tuas músicas inesquecíveis, ao compasso do tempo, fizeram épocas que jamais esqueceremos.
À chegada do trem, um ponto de encontro, de partida e alívio de saudades. A partida – a saudade. A lágrima dorida do ente querido que deu um até breve. A chegada – a alegria estampada no rosto de cada um, pela volta ao convívio familiar.
Ipu das serenatas ao plenilúnio, dos violões plangentes, de suas primas e bordões em acordes sonoros, despertando a bela namorada. Ipu romântico, Ipu sentimental, Ipu do Gangão e do Ipuçaba murmurante.
Ipu nostálgico de boêmios e serenatas. Ipu, do verde-azul de tua mata. Ipu dos reisados em noites memoráveis de Santos Reis. Ipu do Quadro, da Rua da Goela, início da nossa civilização. Dos jardins alcatifados, dos caramanchões, dos jasmins bogaris, exalando o mais fino odor nas madrugadas tingidas pelo orvalho benfazejo, ao carinho cintilante das estrelas.
Ipu dos meus sonhos, berço de minha vida, de minha esposa e de meus filhos. Admiro-te e te canto mil vezes, nos teus CENTO E CINQUENTA E UM ANOS.
Francisco Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário