quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Crônicas do Ipu – Eusébio de Sousa.
Introdução

         Corria o mês de novembro de 2005 quando recebi do prof. Francisco Melo uma notícia que, para mim, foi uma verdadeira boa-nova: havia o prof. Melo encontrado nos arquivos de seu falecido pai uma antiga Revista Trimestral do Instituto do Ceará, na qual havia interessante artigo de Eusébio de Souza sobre a história do Ipu. Grande foi a minha alegria ao receber esta notícia, ainda mais por já conhecer a grande generosidade com que o prof. Melo tem colocado seu vastíssimo acervo à disposição de nós pesquisadores.
         Costumo dizer que a pesquisa histórica, quando feita em cidades pequenas, acaba forçando o pesquisador a “viver de favores”. Quero dizer com isso que, diante da falta de arquivos públicos, de bibliotecas competentes, não nos resta alternativa que não seja a de pedir humildemente a ajuda de pessoas que, como o prof. Melo, têm o privilégio de manter sob a sua guarda documentos preciosos para a história da cidade. Infelizmente, nem todos se mostram tão solícitos quanto o prof. Melo. Na verdade, costumo dizer que ele é um caso a parte, uma providencial exceção diante da escassez de fontes para as pesquisas sobre a história do Ipu.
         Sua generosidade nunca será reconhecida na justa medida da ajuda que nos tem prestado e nosso reconhecimento, por mais sincero, nunca expressará o real valor das incontáveis contribuições que tem prestado aos pesquisadores da história do Ipu.
         Diante de seu mais recente achado - a revista do Instituto -, o qual me foi cedido, não tive dúvida. Em face do preocupante estado de conservação do volume, com várias páginas ausentes e grandes parte das restantes já rasgadas e em vias de perderem-se, resolvi transcrever o trabalho de Euzébio de Souza, sabendo que isso me custaria muita paciência.
         Não estranhe o leitor a ortografia. Preservei na íntegra a ortografia da época. O que pode parecer erro de digitação é, na realidade, a ortografia original. Os erros de impressão também foram preservados.
         Por último, coloco este trabalho à disposição de todos os colegas historiadores que se debruçam sobre os “vazios” da história do Ipu, aos quais não faço nenhuma restrição. A única condição para o acesso ao arquivo é que o interessado seja reconhecido como pesquisador e demonstre o conhecimento teórico e metodológico inerente a tal título e, acima de tudo, compromisso profissional e ético.
Jorge Luiz Ferreira Lima
Ipu, dezembro de 2005.






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