quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Onde conseguirei achar forças?

Ainda não sei… só sei que sigo. Sigo a bússola de uma força magistral, que dentro de mim me convida a sempre seguir, prosseguir… e prosseguir, e prosseguir…


Disseram-me que as estrelas que eu vejo no céu, já deixaram de existir ha muito tempo, e são apenas então, uma serena miragem de uma vida precedente de anos luz...

O mundo gostaria que a luz de sua estrela fosse sempre presente e jamais virasse lembrança ou ilusão. O mundo gostaria que a luz do seu brilho durasse pra sempre, não como uma ofuscada lembrança de uma estrela que existiu em tempo longínquo, mas como uma estrela real e presente, cujo brilho não seria de outrora, mas do agora...

Sua arte foi para mundo um subterfúgio para o esquecimento das dores. Foste subterfúgio para o que o mundo se inspirasse.

No entanto, mesmo mundo que te elevou ao topo, também te apedrejou.
Ironicamente, os mesmos que te apedrejaram, hoje te aplaudem.

Mas, infelizmente, o que nos resta neste agora que não estás mais aqui, é somente é olhar para os resquício da poeira de estrelas que deixaste no céu obscuro do mundo, e lembrar de seu magistral talento.

Eu não sei para onde vão a alma das estrelas que inspiraram o mundo. O seu brilho, eterno menino, marcou e chocou tão pungentemente o mundo lusco-fusco, que já nos acostumamos a ter sua arte dentro de nós.

Não, as estrelas não morrem jamais, não elas não podem morrer....Em algum lugar da imensidão sem fim, a poesia existente em sua alma há de renascer, sem o pré julgamento conturbado desse mundo descolorido, o qual emprestastes durante 50 anos, toda a força de seus prismas multicores...

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