terça-feira, 7 de junho de 2016

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"Por Olívio Martins Torres : Assim eu penso sobre as mudanças de nomes de ruas da história de Ipu.
4.6.16 AFRANIO SOARES 1 COMENTÁRIO
Coluna Oinião Interativa do Aconteceu Ipu - Meus cumprimentos à competente, sempre presente e laboriosa Vereadora Arlete Mauriceia pelo trabalho sério que vem realizando na Câmara Municipal de Ipu. A propósito da mudança do nome dessa rua parece-me justo, pois Francisco Carvalho Aragão merece essa homenagem.
Quero relatar um triste fato acontecido em Ipu, há vários anos, quando a Avenida da Municipalidade mudou de nome por uma decisão equivocada da Câmara Municipal. Passou a chamar-se Avenida Vereador Francisco das Chagas Pereira.

O Vereador em lide merecia, sem dúvida, ser homenageado com o nome de uma rua, mas não esta, pois nunca morou lá. Deveria ter-lhe sido dado o nome da rua onde morava, se não me engano, Rua Princesa Isabel. Foi um ato que desagradou a todos os moradores da Avenida da Municipalidade.
Um ato arbitrário, no período da ditadura militar. Avenida da Municipalidade fora escolhido pelo Dr. Rocha Aguiar, excelente administrador municipal, com o objetivo de homenagear todos os prefeitos de Ipu, os que foram e os que viessem a sê-lo. Com efeito, na Avenida da Municipalidade, moraram os prefeitos: Abdoral Timbó, Francisco Martins Pinho, Raimundo Rodrigues Martins, Abdias Martins ( 2 vezes prefeito), Zeferino de Castro, Dr. Rocha Aguiar, D.ª Maria Antonieta Rocha Aguiar e Simão Martins.
Como vimos, o projeto sábio e justo do Dr. Rocha Aguiar era uma homenagem a todos os prefeitos, passados e vindouros, sem necessidade, portanto, de dar-lhes nomes em outras ruas. Uma placa, contendo seus nomes, os identificaria. Ressalto, a bem da justiça, que o Vereador Francisco das Chagas Pereira é merecedor do nome de uma rua, mas não desta. Friso, ainda, que o Vereador em tela é filho de compadre de meu pai, Abdias Martins, correligionário dele, e amigo de nossa família. Mas, como diz o vate português Camões, autor de Os Lusíadas, um valor mais alto se alevanta.
Os moradores da antiga Avenida da Municipalidade fizeram, há algum tempo, abaixo-assinado - todos o assinando, sem exceção -, solicitando da Câmara Municipal de Ipu que reparasse esse erro, mas não foram atendidos em seu intento. Espero eu e esperam eles ainda que, um dia, um vereador corajoso e de visão administrativa apresente projeto de lei, retornando aquele logradouro ao seu nome original: AVENIDA DA MUNICIPALIDADE.

*** Olívio Martins de Souza Torres - Ecologista - Coluna Opinião Interativa do Portal de Notícias Aconteceu Ipu.
Posted in: ACONTECEU IPU - IPU
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1 comentários:


Olívio Martins says:5 de junho de 2016 07:33 Reply
Caro Afrânio Soares,
Permita-me continuar o comentário anterior, interrompido por ser bastante longo, o que, certamente, não agrada. A escola de oratória da Idade Média - ESCOLÁSTICA - tinha como lema:"Esto brevis et placebis" (Sê breve e agradarás). Assim, com a devida vênia, dou prosseguimento ao comentário anterior. Para que fique bem claro, não sou contrário a que o ilustre vereador Francisco das Chagas Farias tenha sido homenageado com o nome de uma via pública. Merece, sim, pelo trabalho relevante que prestou à sociedade. Não devia ter sido feito daquele jeito que a Câmara Municipal fez no tempo da ditadura. A Avenida da Municipalidade nunca, jamais, em tempo algum,deveria ter seu nome substituído. Urge reparar aquele lamentável erro, restabelecendo o nome original daquele logradouro, considerando que errar é humano, mas perseverar no erro é diabólico, consoante reza ditado da Idade Média. Vamos dar o nome de uma rua, em outro lugar, ao ilustre e competente vereador Francisco das Chagas Farias, que se encontra agora em outra dimensão. Como sugeri, poder-se-iam consultar os moradores da antiga Avenida da Municipalidade para, mediante abaixo-assinado,apresentarem à nobre Câmara de Vereadores novo projeto de lei, restabelecendo o antigo nome da Avenida. Creio mesmo que o vereador Francisco das Chagas Farias estará acorde com essa decisão, do bom lugar onde certamente se encontra. Como já explicitei, as relações de meu pai, Abdias Martins , com o Sr. Afonso Pereira, pai do vereador, sempre foram boas e cordiais. Inclusive eram compadres. Como também eram compadres meu avô, Raimundo Rodrigues Martins, primeiro prefeito de Ipu eleito depois do Estado Novo, e o Sr. Antônio Pereira de Farias, também prefeito de Ipu. Aliás, as famílias Martins e Farias têm origens comuns. Mas, continuando com meu relato anterior, a ideia do Dr. Rocha Aguiar de homenagear todos os prefeitos de Ipu, mortos e vivos, com a AVENIDA DA MUNICIPALIDADE foi justa, correta, oportuna e genial. Não haveria mais discriminação nas homenagens aos ex-gestores de Ipu. Todos deram seu contributo à boa causa do desenvolvimento do Município e receberiam a gratidão dos munícipes. Placa com os nomes de todos os ex-prefeitos, vivos e mortos, por ordem cronológica, com as datas de seus respectivos mandatos, seria colocada em ponto estratégico da artéria para a memória perpétua deles e conhecimento do povo ipuense. Quem será o vereador atual que terá a feliz iniciativa de estar à frente dessa patriótica campanha?
Cordialmente,
Olívio Martins de Souza Torres
Ecologista

"Por Olívio Martins Torres : Assim eu penso sobre as mudanças de nomes de ruas da história de Ipu.
4.6.16 AFRANIO SOARES SEM COMENTÁRIOS
Coluna Oinião Interativa do Aconteceu Ipu - Meus cumprimentos à competente, sempre presente e laboriosa Vereadora Arlete Mauriceia pelo trabalho sério que vem realizando na Câmara Municipal de Ipu. A propósito da mudança do nome dessa rua parece-me justo, pois Francisco Carvalho Aragão merece essa homenagem.
Quero relatar um triste fato acontecido em Ipu, há vários anos, quando a Avenida da Municipalidade mudou de nome por uma decisão equivocada da Câmara Municipal. Passou a chamar-se Avenida Vereador Francisco das Chagas Pereira.

O Vereador em lide merecia, sem dúvida, ser homenageado com o nome de uma rua, mas não esta, pois nunca morou lá. Deveria ter-lhe sido dado o nome da rua onde morava, se não me engano, Rua Princesa Isabel. Foi um ato que desagradou a todos os moradores da Avenida da Municipalidade.
Um ato arbitrário, no período da ditadura militar. Avenida da Municipalidade fora escolhido pelo Dr. Rocha Aguiar, excelente administrador municipal, com o objetivo de homenagear todos os prefeitos de Ipu, os que foram e os que viessem a sê-lo. Com efeito, na Avenida da Municipalidade, moraram os prefeitos: Abdoral Timbó, Francisco Martins Pinho, Raimundo Rodrigues Martins, Abdias Martins ( 2 vezes prefeito), Zeferino de Castro, Dr. Rocha Aguiar, D.ª Maria Antonieta Rocha Aguiar e Simão Martins.
Como vimos, o projeto sábio e justo do Dr. Rocha Aguiar era uma homenagem a todos os prefeitos, passados e vindouros, sem necessidade, portanto, de dar-lhes nomes em outras ruas. Uma placa, contendo seus nomes, os identificaria. Ressalto, a bem da justiça, que o Vereador Francisco das Chagas Pereira é merecedor do nome de uma rua, mas não desta. Friso, ainda, que o Vereador em tela é filho de compadre de meu pai, Abdias Martins, correligionário dele, e amigo de nossa família. Mas, como diz o vate português Camões, autor de Os Lusíadas, um valor mais alto se alevanta.
Os moradores da antiga Avenida da Municipalidade fizeram, há algum tempo, abaixo-assinado - todos o assinando, sem exceção -, solicitando da Câmara Municipal de Ipu que reparasse esse erro, mas não foram atendidos em seu intento. Espero eu e esperam eles ainda que, um dia, um vereador corajoso e de visão administrativa apresente projeto de lei, retornando aquele logradouro ao seu nome original: AVENIDA DA MUNICIPALIDADE.

*** Olívio Martins de Souza Torres - Ecologista - Coluna Opinião Interativa do Portal de Notícias Aconteceu Ipu.

Sou eleitor de Ipu e em todas as eleições venho exercendo o meu sagrado direito de votar. Não resido na cidade, embora lá tenha propriedade e domicílio eleitoral, e visito, com prazer e alegria, minha terra natal pelo menos três vezes por ano.

De 1997 para cá, tenho tido mais tempo, em face de minha aposentadoria, e venho também acompanhando o desenvolvimento do município que cresce a olhos vistos. Talvez nem todos os munícipes estejam satisfeitos com o ritmo de crescimento da cidade. Tinham, sem dúvida, maiores expectativas. Gostariam de ver mais obras, mais progresso. Mas as coisas seguem um ritmo normal de acordo com as circunstâncias. Em tempos de crises, o ritmo do crescimento diminui. Os antigos romanos diziam, sabiamente: “Festina lente”, ou seja, “Apressa-te devagar”. Parece um paradoxo, mas não o é.

Fator preponderante que impede um ritmo mais acelerado de nosso crescimento é a notória falta de representantes ipuenses na Assembleia Legislativa do Ceará e na Câmara dos Deputados em Brasília. É importante que o município tenha representantes naquelas casas legislativas.

Com a introdução do sistema parlamentarista que se anuncia - talvez já para as próximas eleições de 2018 - , o nosso município irá ser beneficiado, pois, pelo voto distrital, o candidato tem que representar a população que o elegeu. E ele vai ser avaliado a cada quatro anos.

Pelo sistema vigente, os deputados estaduais e federais não têm quase nenhum compromisso com os municípios onde foram votados. Compraram, infelizmente, os votos e se sentem desobrigados de trabalhar pelas comunidades que votaram neles por intermédios de chefes políticos.

Quando tínhamos na Assembleia Legislativa do Ceará os deputados Gomes Farias e Sávio Pontes, destinaram estes suas verbas parlamentares para a restauração da Estação Ferroviária de Ipu e da Igrejinha, dois ícones que, ao lado da Bica, projetam o Ipu no cenário estadual e nacional.

Com o lançamento do selo da Bica do Ipu (Fall of Ipu) em 12/12/2013, o Ipu ganhou projeção internacional, pois referido selo está a circular pelo mundo inteiro e é parte integrante dos melhores catálogos de selos do mundo, principalmente os alemães e americanos, enriquecendo as coleções dos milhões de colecionadores de selos dessa temática espalhados pelo orbe terrestre.

Como me referi anteriormente, a Estação Ferroviária de Ipu, é um dos ícones da cidade. Todos da geração se lembram dos saudosos tempos do trem em Ipu. Era a Estação o ponto de encontro diário de grande parte da população da cidade. Ao toque da sineta, anunciando a chegada próxima do trem, as pessoas se dirigiam em correria para lá. A Estação presenciou, sem dúvida, grandes momentos e episódios marcantes. Eram partidas e chegadas de entes queridos, encontros e desencontros, alegrias e tristezas, boas-vindas e despedidas, sorrisos e lágrimas, beijos e tapas, juras de amor e chiliques de ciúmes, inícios e términos de flertes e namoros. Enfim, as alegrias e as vicissitudes que povoam os fundos arcanos da misteriosa e insondável alma humana.

E, para resgatar a memória da Estação, apresentei projeto ao prefeito de Ipu, Sérgio Rufino, que, de pronto, o acolheu. Desenvolvi, então, esforços com amigo meu em Brasília, na época assessor do Ministro dos Transportes, que conseguiu a liberação para a Prefeitura Municipal de Ipu de uma máquina elétrica diesel para, juntamente com um vagão, formar a memória histórica do trem em nossa cidade.

Mas tudo tem um custo. Referida máquina está, há mais de dez anos, abandonada, junto com outras, no pátio da oficina da antiga REFESA, mais conhecida como Oficina do Urubu, em Fortaleza. O custo de recuperação para que ela fique 0 KM (só não funcionando) é de R$ 198.000,00 (cento e noventa e oito mil reais). A Prefeitura Municipal de Ipu, dada a situação difícil por que estão passando todas as prefeituras do país, não dispõe desse montante.

Fui, então, ao amigo Dr. Alexandre Landim, Chefe da Casa Civil do governador Camilo Santana, juntamente com o prefeito Sérgio Rufino, o qual nos recebeu muito bem, haja vista que fomos acompanhados do Dr. José Vanderlei Landim, amigo meu de Seminário e pai do Alexandre.

O Chefe da Casa Civil do Governo nos apontou o caminho mais prático, rápido e viável para solução do problema. Qual o caminho? Convencer os três deputados mais votados em Ipu para destinarem parte de suas verbas parlamentares para o projeto de recuperação da máquina. Conseguindo-se isto, Dr. Alexandre Landim liberaria, de imediato, o dinheiro.

Posta a solução, gostaria e espero que a Associação dos Filhos e Amigos de Ipu (AFAI), a Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes (AILCA) e o prefeito Sérgio Rufino desenvolvessem, conjuntamente, gestões e esforços junto aos três deputados mais votados em Ipu para que tenhamos essa máquina na Estação de Ipu o mais breve possível. A máquina e o vagão, como frisei, perpetuarão a memória histórica do trem na Terra de Iracema.

________________________________
*Olívio Martins é membro da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes (AILCA), técnico aposentado do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Licenciado em Letras Anglo-Germânicas pela Universidade Federal do Ceará. Tem curso de pós-graduação na Bayerische Julius-Maximilians –Universität Würzburg (Alemanha).
É professor aposentado de Língua e Literatura Portuguesa e Brasileira. Atualmente, dedica-se à Ecologia.


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