Moradores
Rua da Goela Ano 50/60.·.
Eram moradores nos anos 50/60 as
seguintes pessoas: vamos começar pelo lado que fica para Estação
Ferroviária.
Antônio Rodrigues Martins popularmente conhecido por
Antônio Barrão, pai de muitos filhos com D. Alzenir. Destaco a Maria Alda que
se casou com o então Gerente do Banco do Brasil de Ipu Sr. Stelio da Conceição
Araújo. Carmelita, Carlos Brunet foi Diretor da Escola de Agronomia do Ceara e
Clovis Brunet. Residiam onde hoje é a casa do meu compadre e amigo Assis Passos
popularmente conhecido como Assis Gerardo.
Na seguinte casa daqueles anos residia a família do
Antônio Bezerra, funcionário da rede Ferroviária Federal Sociedade
Anônima-REFESA. Os seus Filhos: Antônio que chamavam de Baleia, Maria Francisca
Seu Antônio era o bilheteiro da Estação era quem vendia as passagens para os
trens de passageiros.
Na casa que segue era residência
do seu Osvaldo esposo de Dona Gení Bezerra. Ele era comerciante um de nossos
bodegueiros do nosso Mercado.
Na esquina ficava a casa do
Coronel Jacó Ribeiro, patriarca de uma grande família e homem abastado e largas
posses, troco velho da família Ribeiro.
Casa do seu João Camelo, fiscal
e veterinário pratico da Prefeitura Municipal de Ipu, casado com D. Maria de
Carvalho de onde nasceram vários filhos: Zulene,Alba,Glais,as gêmeas Tezinha e
Tizinha Leleis e Antônio Camelo. Era uma residência que a mocidade da época
gostava de visitar. Um verdadeiro harém.
Moças de um extirpe invejável e muito bonitas. Eram alegras quase todas
artistas, no Teatro, na Musica e etc.
Casa do Adelino Soares, casado
com D. Dulce Dantas ele comerciante de variedades e ela Professora de real
destaque nas nossas Escolas. Tiveram uma filha Dulcineia, casada com o
empresário Paulo Timbó.
Grande residência do meu
compadre Sebastiao, uma família com quem cultuei grandes amizades, com ele
mesmo uma Flautista de mão cheia e os filhos Carlos e Paulo Soares cantores e
bandolinista Margaria não a doce voz de Dalva cantando Olhos Negros, Gonçalo e por
fim o Afrânio.
Casinha de Dona Generosa eram as
engomadeiras daquele tempo, mãe do Pedreiro Raimundo Generosa. Em seu lugar
nasceu a Indústria do meu irmão Antônio Marinho e evidentemente a sua
residência.
Seguida era a moradia de D. Carminha Pontes, esposa
do seu Mirandolino, aquele que fabricou as grades e os portões do Cemitério
local. Mãe do inteligentíssimo Mirandolino Pontes de Farias.
Casa
do
Manoel Aragão logo que contraiu núpcias morou
por algum tempo naquela casa onde hoje reside a Terezinha Cavalcante.
Casa
de D. Maria Soares e o Sr. Apolônio. D. Maria ensinava corte e costura e a
tocar violão. Nas paredes de sua casa eram pregados as alturas os vestidos
feitos de papel e outros similares.
No
seguinte prédio residia José Procópio, ele funcionário dos Correios e D. Alzira
do Lar. Zé Procópio matinha um Cassino e uma roleta num ponto no centro da
cidade. Erra músico tocava violão cavaquinho e bandolim.
Casinha
de dona Olindina, casinha porque era pequeninha, mas muito arrumadinha. Morava
com as filhas Arineide e Socorro Feitosa.
No
móvel ao lado era o foto do seu Valdemar Feitosa e a Delegacia de Policia. Seu
Valdemar Feitosa foi proprietário de um foto que se chamava foto Ideal e
Delegado Civil por várias vezes.
No
prédio que faz esquina com a Rua Cel. José Lourenço era o armazém do Seu José
Dias Martins quando ainda era casado com a D. Maria Corrêa.
O
prédio a seguir era o armazém dos Soares, proprietários Joaquim e Sebastiao.
Uma loja de variedades! De tudo ali se vendia, dos mais requentados perfumes a
Gasolina.
Em
seguida era a residência do Piixico, um cidadão pertencente à família Tavares.
Dona
Antônia Procópio, irmã do José Procópio, era costureira, confeccionava somente
camisas para homens.
Em
seguida era casa do Sr. Abdoral Siqueira, que fez funcionar uma pequena
Indústria de Refrigerante que se chamava de “Guaraná Céu Azul”.
Aqui
a casa de dona Iaiá Saboia, genitora do nosso grande amigo e cidadão honrado de
Ipu, Luiz Alberto Saboia.
Caminhando
mais um pouco para casa seguinte era a do Sr. Leonardo Bezerra, proprietário de
uma Loja de Tecidos ao redor do Mercado. Era o Pai do Luiz Bezerra popularmente
conhecido como: “Luiz Tabaco”
Avizinhava-se
o Sr. José Otavio Aragão que foi por muito tempo representante do antigo INPS,
foi casado com Dona Maura Aragão que era filha do Cel. Pedro Aragão o mesmo que
dá a Rua do mesmo nome. Cel. Pedro Aragão foi Interventor de Ipu no início do
século XX.
Na
sequencia o nobre ipuense Humberto Taumaturgo casado com D. Leni Cavalcante genitor
de uma prole de ilustre e eclética.
Albertino
Alfaiate foi casado com Dona Zilma Timbó, tiveram os filhos Socorro e
Francisco. Francisco era conhecido na nossa infância com “O Maravilha”, nada de
bonito era muito feio. Seu Albertino era especialista em Ternos Calças para
homens e D. Zilma era a Modista das senhoras da época de Ipu.
Seguindo
íamos nos deparar com o Palacete de Dona Maria Corrêa. Um prédio com requintes
de Palácio muito bonito. Ruiu! E no seu lugar temos hoje a Escola Infantil –
Escola Ternurinha.
Casa
do Seu Luiz Soares, casado com Dona Pureza Araújo. Seu Luiz era filho do Cel.
Gonçalo Soares de Oliveira e D de D. Terezinha, dona Pureza filha do Sr. João
de Araújo e de D. Maria Lima.
Pedro
Mororó, ainda hoje existe a sua bonita casa fica na esquina da Rua. Seu Pedro
era casado com D. Biluca e dirigia um Jeep 54 de propriedade do Dr. Chagas
Pinto.
Sobrado
da família do Cel. Manoel Dias Martins funcionou por muito tempo a Coletoria
Federa (Hoje Receita Federal), Sr. Sebastião Nogueira Bandeira (Seu Bastos) era
o Coletor e morava na Casa vizinha onde hoje é a Casa de dona Ida Pinto e da
Tereza Eulina.
Na casa seguinte residiram por
muito tempo uns americanos que aqui chegaram para instalar no Ipu, um Tempo da
Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Era o Sr. Álvaro.
Mais adiante residia sozinha a
Senhorita Cleonice, funcionária do extinto DNERU >SUCAM>FUNASA. Diziam
que ela era apaixonada pelo Dejacir Torquato (De saudosa Memoria).
Na casa onde hoje reside a
família do José Bessa Belém ali residiu por algum tempo o Antônio José de
Vasconcelos que foi um dos primeiros gerentes do Banco do Brasil Agencia de
Ipu.
Nas casas seguintes residiram: a
família do Antônio Gomes da Silva, a família do Wilson Lopes, foi também a
Fábrica do Guaraná “Céu Azul.”, e em seguida a residência do Seu Parnaibano
seguido da Casa do Osvaldo Araújo por onde passaram vários moradores.
Mais adiante na esquina vamos
encontra um casarão onde residiu por muito o seu Sitonio Rodrigues e depois o
funcionário do Banco do Brasil o SEU SEIXAS que veio de Piracuruca no Piauí
prestar os seus serviços no Banco do Brasil agencia de Ipu.
Segue-se,
e íamos encontrar a velha residência de Neném Coelho e suas filhas: Heraclides
Coelho, Minha Mãe, Maria,Aury,Valdemira e Urânia e mais a nossa querida
Francisca Bastos que chamávamos de Mãe Neném.
Na sequencia residencial chegamos ao solar dos
Soares, sendo patriarca o Sr. Gonçalo Soares de Oliveira. Ali construiu uma
prole de artistas, sem exceção, todos provindos dotados de artes e mais artes.
Saliento aqui alguns na parte musical como a excelsa Maestrina Valderez Soares,
Sebastião Soares, grande Flautista, Tomás Soares um violão maravilhoso. Enfim
toda família com dons artísticos nos mais diversificados ramos de todas as
artes.
Vozes maviosíssimas como a do Carlos e Paulo Soares.
Na seguinte a onde morou o nosso grande amigo
Jurandir Araújo residiu nessa época o Raimundo Soares filho de Gonçalo Soares e
D. Terezinha.
Continuando na nossa caminhada pelas calçadas da Rua
da Goela, era a vez da residência de Dona Raimunda Bezerra, engomadeira das
famílias ipuenses, adiante era a vez de Doma Maria Augusta proprietária d do
Café Soçaite do Ipu e logo adiante era casa do seu Antônio Torres alfaiate e
irmão de dona Neném Torres esposa do Seu Parnaibano.
Afora os fundos da casa do Joaquim Lima usado para
um curral de lindas Vacas Leiteiras que desfilava todos os dias pela estreita Rua
da Goela rumo a uma campineira ali pertinho.
Casa de Dona dos anjos um figura um tanto folclórica
uma senhora muito alta usava vestidos longos a muitos rosários e terços no
pescoço e era GAGA, era muito religiosa indo a missa na Igrejinha todos os
dias, e gostava de jogar no Bicho, na continuação era um terreno baldio que
depois foram construídos uma casa do Sebastiao farias Passos, o Sebastiãozinho
da Farmácia como é conhecido carinhosamente por todos nós e por fim um Cooperativa
de “ARAQU” E A majestosa Quadra do Grêmio, local de grandes pugnas
futebolísticas do Futsal.
Portando meus amigos quis deixar aqui para
posteridade uma relação de moradores que poderá variar bastante de acordo com o
tempo, pois somente ele constrói e destrói o passado presente e futuro.
O Passado não é o que passou, mas o que ficou do que
passou.
Francisco Mello
Ipu 04 de fevereiro de 2012.
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