AGUADAS
Um dos mais
complexos problemas a se resolver em Ipu foi sempre o, caso das águas. Servida
a cidade pelo córrego Ipuçaba, viviam em constantes chafurdos, ora a serem
tomadas pelos proprietários para irrigações de sítios, ora aproveitadas á
lavagem de roupas e amimais; e era notório que todos os anos se repetiam,
especialmente no fim da seca para o abastecimento da população. A falta de
asseio e higiene que acarretava sérios perigos á saúde publica, o
descontentamento do povo, formavam.
A característica
da situação dominante no que se referia ao abastecimento d’água em Ipu. Com
satisfação afirmo que esse magno assunto ficou resolvido em minha gestão, com a
construção da aguada “PAJEHU”, localizado em ponto adequado e que
consiste em uma caixa de cimento armado com a capacidade de quatro mil litros,
um poço higienicamente fechado, servido por duas bombas que atendem ás
necessidades dos ipuenses.
Facilmente poderá
nela ser adaptada uma bomba elétrica e, então, será a ultima palavra neste
particular, porque a servidão publica está atendida com maior presteza por
quatro torneiras postadas em cada canto da caixa, que se conservará
repetidamente cheia. Da Inspectoria de Obras Contra as Secas consegui a vinda
de uma bomba para um poço anteriormente perfurado na Praça municipal,
desobstrui a aguada “Cafute” e melhorei o cacimbão existente no mercado,
medidas essas que redundaram em indiscutível proveito ao bem publicam.
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