quinta-feira, 30 de outubro de 2014

HISTÓRIAS DE:
FRANCISCO ALVES DE SOUSA

(Chico do Padre – só que a razão Padre se referia ao Mons. Gonçalo de Oliveira Lima)

Francisco Alves de Sousa, conhecido na cidade como Chico do Padre, Chico da Farmácia, Chico da Sucam, Chico do Posto, Chico Cabeça Branca, Chico da Maninha, Chico Bica-Bica, tem histórias gostossisimas para contar.
Na Farmácia Iracema onde trabalhou por mais de 40 anos, certo dia um dos seus fregueses perguntou ao Chico se tinha para vender atadura, pois estava necessitando de uma por haver sofrido uma entorse no braço. De imediato Chico responde que sim, e como autentico gozador foi ao quintal da Farmácia e trouxe uma ATA (fruta) verde, dura e entregou ao freguês.
Chico ainda ao atender outro cliente que se queixava de: falta de sono não estavam dormindo bem e qual seria um bom remédio, não demorou nada e ele indica – bom mesmo pra dormir é Cama ou Rede.
Outra vez o paciente se apresenta dizendo que estava todo quebrado imediatamente Chico indica, bom mesmo, é: Cola Tudo.
Outro chega e diz que está com uma coceira danada e precisa de um bom remédio porque não agüenta mais, Chico receita-lhe dizendo bom mesmo pra isso aí, É Unha...
                       


HISTÓRIA DE JOÃO CRISTÓVÃO DE PAIVA

 João Cristóvão ou João da D. Águida como era conhecido, morou por muito tempo em Fortaleza na Rua São Paulo 1218, onde funcionava a “PENSÃO” de propriedade de sua mãe e que abrigava pessoas, estudantes, principalmente do Ipu.
Por algum tempo ali fixei residência, quando dos meus primeiros anos de estudo em Fortaleza, ainda recruta quase não conhecia nada e para melhor me adaptar fui morar lá em companhia de muitos outros filhos de Ipu.
João, além de funcionário do Excelsior Hotel, era alfaiate, costurando somente para homens.
Certa noite ao chegar do Hotel por volta de 10h. João procurou logo se recolher, era o plantonista da porta, ou seja, quem abria e fechava a porta para nós estudantes ali residentes.
Nesta noite quando chegamos da Central da RFFSA onde costumeiramente íamos esperar a chegada do Trem P6, vindo da zona Norte do Estado encontramos o nosso bom João dormindo de peito aberto, foi aí que o Gomes Farias que estava neste momento vindo da cozinha presenciou aquele momento de muito sono do João, e resolveu voltar ao local onde eram feitos os alimentos de D. Águida encontrou pendurada num prego da citada cozinha uma “fussura” ou “fissura”, e como a mesma ainda se encontrava fresca conseguiu molhar os dedos de sangue e passou no corpo de João que ao acordar e se dar conta daquele sangue em seu corpo faz um alarme dos mais incríveis correndo por todo interior da casa dizendo “Mamãe me acuda pelo amor de Deus que eu estou furado e não encontro o buraco”, quando D. Águida acorda e ver tudo aquilo diz: João isto é o sangue da “fissura”, já sei, é “safadeza” do Neném Pereira naquela época Gomes Farias era conhecido assim.
Mas tudo acabou em paz dormimos naquela noite depois de muitas risadas e gargalhadas

HISTÓRIAS DE RAIMUNDO LOPES DA SAPATARIA

Homem íntegro, austero, resoluto, estava ao lado dos mais fracos, comerciante de conduta ilibada, enfim, bom cidadão e pai de família exemplar.
Djacir Torquato, também homem íntegro comerciante, agropecuarista, sempre trabalhando nas suas várias fazendas. Chegando em casa depois de uma de suas viagens manifestou cansaço ao trabalho do campo.
Foi aconselhado ir ao médico.
Depois de fazer várias consultas, os médicos chegaram a uma conclusão que Djacir estava depressivo e precisava de um certo repouso a ponto de não poder receber nem mesmo visitas; assim foi feito Djacir recolheu-se aos seus aposentos e a família passou a fazer o tratamento indicado pelos médicos.
Djacir melhorava paulatinamente, pois as depressões sempre exigem um tratamento lento.
Raimundo Lopes sabendo do estado de saúde de Djacir foi até a residência do moribundo, ao chegar lá foi informado que as visitas estavam proibidas, mesmo assim Lopes insiste e consegue entrar no quarto do doente, ao ver o estado de Djacir exclama!... “Meu amigo DEJA”, te levanta, o Luiz Paulino que estava muito mais doido do que tu já anda por aí em todo canto da cidade, te levanta, rapaz “.
Ora meu amigo, para quem estava tão doente a ponto de não poder receber nem visitas e recebe uma dessas, é de lascar!...


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