quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Poesias...



Ipu, não dorme,
Relaxa com o passar das horas,
Bem que poderíamos ser um
Cartão Postal Suave,
Das primeiras horas da madrugada
De uma cidade que está sempre,
Sonolenta, sentindo falta da Boemia.
                                       (F. Melo)

Meu Ipu, já é janeiro.
Tu estás todo altaneiro
A festejar teu padroeiro
O Mártir Sebastião
Minha alma se extasia
Há explosão de alegria
É festa no coração.
Vejo na minha lembrança
A igreja altaneira
Tremulando a Bandeira
Anunciando as novenas
A Banda sempre tocando
O meu coração palpitando
Nas tuas tardes fagueiras.

...O sino tange no bronza
Com badaladas chamando
E seu povo vai rezando
A oração a nosso Santo
Estou longe, mas te amo tanto.
Meu Ipu reino encantado
É’s meu berço muito amado
Meu futuro, meu passado. 
                               (Corrinha Melo)

...Eu só gosto de ti assim
Ipu, minha terra:
Com os teus carros de bois,
Tardos e importunos,
Cigarras de pau bruto
             Assoviando,
Assoviando lá dento dos ouvidos da gente,
E os teus velhos engenhos,
Esmagando e gemendo
E gemendo os gemidos
Das águas preguiçosas de fim de inverno.
                                            (Francisco Araújo).

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