O
Peru no Natal.
O hábito de
comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachusetts, nos EUA, em 1621. Nesse
ano, no Dia de Ação de Graças, serviu-se peru selvagem, criado pelos índios
mexicanos, como prato principal. Os espanhóis os levaram para a Europa por
volta do século 16. Nessa época eram servidos gansos, cisnes e pavões, aves
nobres. O peru, além de ser mais barato, ganha peso mais facilmente.
Cristóvão
Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar chegando
às Índias por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido
na Itália como gallo d’Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d’Índe ou
dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.
Por seu
excelente sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha
Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidos cem aves (70
“galinhas da Índia” e 30 “galos da Índia”). Era tão apreciado que se tornou o
símbolo de alimento das grandes ocasiões.
Nos Estados
Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá
chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Ação de
Graças. No Brasil a ave é apreciada desde
Uma lenda
cercada de mistério e magia
Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
São Nicolau
nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou
todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi
ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade
em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter
dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme
fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau
soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma
bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na
chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de
descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então
reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.
A fama de
generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica,
transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de
milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau
passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com
as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na
época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a
entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus,
segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da
América Latina.
Os holandeses,
no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as
crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os
verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Papai Noel recebeu
nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington
Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta
de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um
cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um
professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving
havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam
um trenó.
Ao longo do
século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes
tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro
de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas
Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé,
embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar
mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo
Norte.
O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela
publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon
Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo.
Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda
da Coca-Cola! - o Papai Noel que a gente conhece.
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