Francisco das Chagas Soares
(Chagas Soares)
Francisco das chagas Soares, filho de Antonio Soares de Oliveira e de Sebastiana Lima Soares (Ceci), nasceu a 27 de janeiro de 1940, no sítio Cajueiros, pertencente ao município de Ipu-CE.
Iniciou suas primeiras letras com o professor Rural Francisco Pinho, no Povoado de Abílio Martins. Entre 1954/55. Residiu em Massapê, onde começou a praticar telegrafia na Estação Ferroviária local e conseguiu fazer a metade do curso primário graças às dedicadas professoras Maria do Carmo e sua irmã Ana Bezerra, que dirigiam o Educandário da referida cidade. Em 1955 Chagas Soares mudou-se para cidade de Ipu, a qual se apegou por fortes laços de afeto, considerando-a “sua Terra”. Permaneceu nesta localidade até o ano de 1959, quando foi admitido na estrada de ferro como telegrafista, não tendo ainda concluído o ginasial. Desgostoso com a repartição, que lhe negava tempo para a continuidade dos estados, desligou-se do emprego e transferiu-se para Fortaleza. Matriculado no Liceu do Ceará, reiniciou as lides escolares chegando a terminar o Curso Clássico. Após o tratamento sério de problemas de saúde, voltou ao seu anterior cargo na ferrovia.
Devido à sua impressionante instabilidade física, Chagas Soares obrigou-se a uma aposentadoria prematura. Contraiu matrimonio em 1973 com Maria da Conceição Plácido de Sousa, do qual nasceram os filhos, Alba, Fernando e Laís. Dada a sua existência cheia de obstáculos e graves problemas, físicos, que lhe tem truncado os ideais, este ipuense costuma dizer: “Tudo o que tenho conseguido foi realizado na marra!”.
Naturalmente inclinado às letras, sobretudo à poesia, o autobiografado presente é autor das seguintes obras, quase todas inéditas: “Contos Líricos e Agrestes” (Poemas), “Dez Grandes Santos”, “O Trem, o Rei dos Transportes”, “Páginas Curiosas”, “Meu Livro de Pensamentos” e Mestre do Violão”.
Violonista por excelência. Um violão clássico dos melhores do Ceará.
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