Fornalha.
Rapadura.
Rapadura.
As Moagens.
Ipu é cortada pelo riacho Ipuçaba, águas que se desprendem do alto da Serra e que percorre todo município.
A fertilidade de suas terras é de uma prosperidade sem igual.
As margens do murmurante Riacho se formam canaviais e outros plantios, dando a paisagem um colorido verde pálido deixando o ambiente cada vez mais bucólico.
Os canaviais formados nos beirais do sussurrante córrego pertenciam a vários donos e cada um fazia a sua moagem ao seu modo.
Começava no Cafute, no sítio do Sr.Oscar Coelho, o primeiro na ordem dos proprietários.
Ao amanhecer já se ouvia o canto do aboio suave, do boiadeiro que tocava a canga de bois mansos, que trabalhavam na trituração da cana-de-açúcar para fabricação da nossa gostosa rapadura etc.
Para delicia nossa saboreávamos a rapadura quente (no bagaço), o alfenim, o mel, a garapa ou caldo de cana, a cana mole era separada para a noitinha, entre colegas e amigos nos deliciarmos com seu inconfundível sabor.E aquele cheiro era por demais convidativo, pois ainda hoje temos na lembrança tudo aquilo que vivemos e que passou.
E seguia, mais embaixo era o engenho do Sr. Plácido Passos, a casa dos meus pais ficava entre uma e outra Moagem, do Plácido e do Oscar.
Ainda a margem do Ipuçaba, outro engenho de propriedade de Ciro Joca, e de Edgard Corrêa, mais adiante o do Sr. Anastácio de Melo, do Sr. Frasquinho Soares, que produziu a melhor aguardente ou mesmo a melhor cachaça da cidade e da região.
Na Lagoa mais um engenho outro do Sr Edgard Corrêa, o do Sr. Leocádio. No Escondido era da família de João de Araújo, do Sr. Pinho, Zé Pereira, do Sr. Pedro Felix e outros.
Para marcar o tempo que o próprio tempo não conseguiu destruir, registramos aqui as moagens que quase não existem mais, o seu encantamento natural foi substituído pelas máquinas deixando para trás todo aquele ar puro de cheiro de mel que ferviam nas caldeiras em fornalhas ardentes alimentada pelo bagaço seco da própria cana.
As juntas de boi já não existem. De chicote na mão o Tangerino desapareceu do quadro vivo de nossas inesquecíveis moagens. As propriedades mudaram de donos, o canavial foi substituído pelo plantio de capim com a finalidade de alimentar os nossos rebanhos bovinos, assim não temos mais aquela e nem outra mesma Moagem.
Ipu é cortada pelo riacho Ipuçaba, águas que se desprendem do alto da Serra e que percorre todo município.
A fertilidade de suas terras é de uma prosperidade sem igual.
As margens do murmurante Riacho se formam canaviais e outros plantios, dando a paisagem um colorido verde pálido deixando o ambiente cada vez mais bucólico.
Os canaviais formados nos beirais do sussurrante córrego pertenciam a vários donos e cada um fazia a sua moagem ao seu modo.
Começava no Cafute, no sítio do Sr.Oscar Coelho, o primeiro na ordem dos proprietários.
Ao amanhecer já se ouvia o canto do aboio suave, do boiadeiro que tocava a canga de bois mansos, que trabalhavam na trituração da cana-de-açúcar para fabricação da nossa gostosa rapadura etc.
Para delicia nossa saboreávamos a rapadura quente (no bagaço), o alfenim, o mel, a garapa ou caldo de cana, a cana mole era separada para a noitinha, entre colegas e amigos nos deliciarmos com seu inconfundível sabor.E aquele cheiro era por demais convidativo, pois ainda hoje temos na lembrança tudo aquilo que vivemos e que passou.
E seguia, mais embaixo era o engenho do Sr. Plácido Passos, a casa dos meus pais ficava entre uma e outra Moagem, do Plácido e do Oscar.
Ainda a margem do Ipuçaba, outro engenho de propriedade de Ciro Joca, e de Edgard Corrêa, mais adiante o do Sr. Anastácio de Melo, do Sr. Frasquinho Soares, que produziu a melhor aguardente ou mesmo a melhor cachaça da cidade e da região.
Na Lagoa mais um engenho outro do Sr Edgard Corrêa, o do Sr. Leocádio. No Escondido era da família de João de Araújo, do Sr. Pinho, Zé Pereira, do Sr. Pedro Felix e outros.
Para marcar o tempo que o próprio tempo não conseguiu destruir, registramos aqui as moagens que quase não existem mais, o seu encantamento natural foi substituído pelas máquinas deixando para trás todo aquele ar puro de cheiro de mel que ferviam nas caldeiras em fornalhas ardentes alimentada pelo bagaço seco da própria cana.
As juntas de boi já não existem. De chicote na mão o Tangerino desapareceu do quadro vivo de nossas inesquecíveis moagens. As propriedades mudaram de donos, o canavial foi substituído pelo plantio de capim com a finalidade de alimentar os nossos rebanhos bovinos, assim não temos mais aquela e nem outra mesma Moagem.
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