Adeus a Boris.
Meu amigo Boris.
Você deixa-nos hoje para a vida eterna. A sua efêmera passagem na vida terrena deixou marcas indeléveis entre nós.
Meu amigo a sua partida tão precocemente será sentida por todos seus amigos principalmente aqueles que lhe eram caros.
Ainda na nossa juventude até mesmo quando vivíamos a nossa meninice com as brincadeiras debaixo do nosso secular Tamarindeiro, nos jogos de “bila” “bola de meia” e etc.
Já na idade adulta tomamos rumos diferentes, você foi para um Banco e eu para uma Sala de aulas.
Vieram os casamentos. O meu bem pertinho do seu, os nossos filhos primogênitos nasceram quase no mesmo dia. (Ricardo e Júnior x Ana Francisca).
Mas Boris as nossas vidas continuaram, e eu seu amigo, sempre a admirá-lo como um homem de coração manso e espírito desarmado, uma reserva moral de nosso Município, um homem simples sempre integrado aos grandes eventos da nossa terra e muito especialmente da sua família.
Você Boris, foi o primeiro a tomar conhecimento da proposta ou mesmo de um audacioso projeto de criar a “Noite do Reencontro”, lembra-se, você me apoiou em todos os aspectos, e assim fizemos muito artesanalmente a primeira Noite de Encontro dos nossos amigo e filhos do Ipu, no nosso querido Quadro da Igrejinha.
Em outro momento lhe fiz saber de um novo projeto, era a Academia Ipuense de Letras.
Lembra-se, você até me ajudou a compor ou sugerir o quadro de Patronos e futuros Acadêmicos.
E mais Boris, lembra-se, quando você ainda convalecia de uma cirurgia e lhe fiz uma ligação telefônica para prefaciar o Meu Livro “Meu Pé de Serra o Ipu”; e fui prontamente atendido.
E assim se foram tantos e tantos momentos agradáveis que juntos vivemos.
As nossas noites de violões em serenata. Os momentos que trazem a nossa memória grandes recordações.
E assim Boris, você deve ter sido recebido pelos anjos do Céu ao som das Trombetas que soaram em harmonia perfeita onde as notas do prelúdio eram as estrelas e as partituras eram as nuvens errantes do firmamento, numa musicalidade que será gravada no disco celeste, a Lua.
Parte Boris, certo do seu dever cumprido, a sua missão na terra é um lastros de bondade a todos que lhe cercavam.
Que a sua família receba de todos os meus, filhos, esposa e netos as minhas profundas e sentidas condolências pela sua partida.
As lágrimas que orvalham dos nossos olhos são um lenitivo de nossa eterna e imorredoura Saudade.
Adeus.
Francisco Melo e família.
Ipu23 de abril de 2009
sábado, 23 de abril de 2011
Dois Anos sem Boris.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário