Hino Nacional Brasileiro
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Hino Nacional Brasileiro
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Partitura para piano em trabalho ornamentado em 1922 por Teodoro Braga.
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Letra
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Composição
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Adotado
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em 1831 durante
o Brasil Império e
em 1890 no Brasil República
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O Hino
Nacional Brasileiro é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme
estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição
do Brasil. Os outros símbolos da República são a bandeira nacional,
as armas nacionais e
o selo nacional.
Tem letra de Joaquim Osório
Duque Estrada (1870 - 1927)
e música de Francisco Manuel
da Silva (1795 - 1865).
Foi adquirida por 5:000$ (cinco contos de réis) a propriedade plena e definitiva da
letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de1922 [1] pelo então presidente Epitácio Pessoa e
oficializado pela lei n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971,
publicada no Diário Oficial (suplemento)
de 2 de setembro de1971.
Hino
executado em continência à Bandeira Nacional e
ao presidente da
República, ao Congresso
Nacional e ao Supremo Tribunal
Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos
de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na
abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e
antes de eventos esportivos internacionais.
A partir de 22 de setembro de 2009,
o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o
país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos
do ensino fundamental devem cantá-lo.[2]
Índice
[esconder]
Joaquim Osório
Duque Estrada, autor da letra do hino nacional brasileiro.
Francisco Manuel
da Silva, autor da música do hino nacional brasileiro.
A música do
hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831,
tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I.
Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição,
devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional
brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação
da República os governantes abriram um concurso para a
oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as
manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da
República,Deodoro da Fonseca,
oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da
Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria oHino da
Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da
Independência, em 1922, finalmente a letra
escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial.
A orquestração do hino é de Antônio de
Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio
Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e
é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou
artístico-instrumentais do hino.
Dom Pedro I compondo
o Hino Nacional (hojeHino da
Independência), em 1822, pintura de Augusto Bracet.
A música do
hino nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel
da Silva, chamada inicialmente de Marcha Triunfal para
comemorar a independência do
país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e
recebeu duas letras. A primeira letra, de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho
e Silva, foi cantada pela primeira vez no cais do Largo do Paço (ex-Cais
Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831,
em desacato ao ex-imperador, que embarcava para Portugal após abdicação ao
trono brasileiro. 13 de abril ficou como a data em que se é comemorado o Dia
Nacional do Hino Brasileiro[3]. A letra dizia o seguinte:
Os bronzes
da tirania
Já no Brasil não rouquejam;
Os monstros que o escravizavam
Já entre nós não vicejam.
(estribilho)
Da Pátria o grito
Eis que se desata
Desde o Amazonas
Até o Prata
Ferrões e grilhões e forcas
D'antemão se preparavam;
Mil planos de proscrição
As mãos dos monstros gizavam
Já no Brasil não rouquejam;
Os monstros que o escravizavam
Já entre nós não vicejam.
(estribilho)
Da Pátria o grito
Eis que se desata
Desde o Amazonas
Até o Prata
Ferrões e grilhões e forcas
D'antemão se preparavam;
Mil planos de proscrição
As mãos dos monstros gizavam
O hino
passou assim a se chamar Hino ao 7 de abril em alusão à
abdicação de Dom Pedro I. Já a segunda letra, na época da coroação de Dom Pedro
II, de autoria desconhecida, dizia:
Negar de
Pedro as virtudes
Seu talento escurecer
É negar como é sublime
Da bela aurora, o romper
Seu talento escurecer
É negar como é sublime
Da bela aurora, o romper
Durante o
segundo reinado, o hino nacional era executado nas solenidades oficiais em que
participasse o imperador, sem qualquer canção.
Após a Proclamação
da República, em 1889, um concurso foi realizado para escolher um
novo hino nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo
público e pelo marechal Deodoro da Fonseca.
Esta composição (Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...) seria
oficializada como Hino da
Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel
da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado
novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino. O poema
vencedor foi o de Joaquim Osório
Duque Estrada, em 1909, oficializado por decreto do presidenteEpitácio Pessoa em
1922, permanecendo assim até hoje.
De acordo
com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), a Lei
dos Símbolos Nacionais do Brasil, durante a execução do Hino
Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do
sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo
os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é vedada qualquer
outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos
de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou
não).
Segundo a
Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas
sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do
poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental prevista
no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter,
conforme descrito acima, silêncio.
Em caso de
cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve,
por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
A parte
instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que
acabou excluída da sua versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo
de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do
Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880.
Em 17 de novembro de 2009, o cantor Eliezer Setton lançou um CD intitulado Hinos
à Paisana, das quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro com essa
introdução cantada.[4][5]
A letra da
introdução é a seguinte:
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Introdução do Hino Nacional
Brasileiro:
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Gravação
rara
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