Sexta-feira
Santa
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Cristo crucificado.
A morte de Jesus é o principal evento relembrado na Sexta-feira Santa.
1632. Por Diego Velázquez, atualmente noMuseu do Prado, em Madri, na Espanha.
1632. Por Diego Velázquez, atualmente noMuseu do Prado, em Madri, na Espanha.
Sexta-feira
Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma festa
religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa,
o sexto dia da Semana Santa no cristianismo
ocidental e o sétimo no cristianismo
oriental (que conta também o Sábado
de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É o primeiro dia (que
começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor) do Tríduo Pascal e pode coincidir com a
data da Páscoa judaica[1] [2] [3] .
Este dia é considerado um
feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do
ocidente, especialmente as nações de maioria católica.

De acordo com os relatos nos
evangelhos, os guardas do templo, guiados pelo apóstolo Judas Iscariotes, prenderam Jesus
no Getsêmani. Depois de beijar Jesus, o sinal combinado com os
guardas para demonstrar que era o líder do grupo, Judas recebeu trinta moedas de
prata (Mateus
26:14-16) como recompensa. Depois da prisão, Jesus foi levado à casa
de Anás, o sogro do sumo-sacerdote dos
judeus,Caifás. Sem revelar nada durante seu
interrogatório, Jesus foi enviado para Caifás, que tinha consigo o Sinédrio reunido (João
18:1-24).
Pietà, uma imagem da Lamentação de
Cristo.
Por Michelângelo, atualmente na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Por Michelângelo, atualmente na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Muitas testemunhas apareceram
para acusar Jesus, mas seus relatos conflitavam entre si e Jesus manteve-se em
silêncio. Finalmente, o sumo-sacerdote desafiou Jesus dizendo: «Eu te
conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.» (Mateus
26:63) A resposta de Jesus foi: «Tu o disseste; contudo vos
declaro que vereis mais tarde o Filho do homem sentado à direita do
Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.» (Mateus
26:64) Por conta disto, Caifás condenou Jesus porblasfêmia e o Sinédrio
concordou em sentenciá-lo à morte (Mateus
26:57-66). Pedro, que esperava no pátio, negou Jesus por
três vezes enquanto o interrogatório se desenrolava, exatamente como Jesus
havia previsto.
Na manhã seguinte, uma
multidão seguiu com Jesus preso até o governador romano Pôncio Pilatos e o acusaram de
subversão contra o Império Romano, de se opor aos impostos
pagos ao césar e
de autodenominar "rei" (Lucas
23:1-2). Pilatos autorizou os líderes judeus a julgarem Jesus de
acordo com seus próprios costumes e passar-lhe a sentença, mas foi lembrado
pelos líderes judeus que os romanos não lhes permitiam executar sentenças de
morte (João
18:31).
Pilatos interrogou Jesus e
afirmou para a multidão que não via fundamentos para uma pena de morte. Quando
ele soube que Jesus era da Galileia, Pilatos
delegou o caso para o tetrarca da
região, Herodes Antipas,
que, como Jesus, estava em Jerusalém para a celebração da Páscoa judaica. Herodes também interrogou
Jesus, mas não conseguiu nenhuma resposta e enviou-o de volta a Pilatos, que
disse para a multidão que nem ele e nem Herodes viam motivo para condenar
Jesus. Ele então se decidiu por chicoteá-lo e soltá-lo, mas os sacerdotes
incitaram a multidão a pedir que Barrabás, que havia sido preso por
assassinato durante uma revolta, fosse solto no lugar dele. Quando Pilatos
perguntou então o que deveria fazer com Jesus, a resposta foi: «Crucifica-o!» (Marcos
15:6-14). A esposa de
Pôncio Pilatos havia sonhado com Jesus naquele mesmo dia e
alertou Pilatos para que ele não se envolvesse «na questão deste justo» (Mateus
27:19) e, perplexo, o governador ordenou que ele fosse chicoteado ehumilhado.
Os sumo-sacerdotes informaram então Pilatos de uma nova acusação e exigiram que
ele fosse condenado à morte por "alegar ser o Filho de Deus".
Esta possibilidade atemorizou Pilatos, que voltou a interrogar Jesus para
descobrir de onde ele havia vindo (João
19:1-9).
Voltando à multidão novamente,
Pilatos declarou que Jesus era inocente e lavou suas mãos para mostrar que não
queria ter parte alguma em sua condenação, mas mesmo assim entregou Jesus para
que fosse crucificado para evitar uma rebelião (Mateus
27:24-26). Jesus carregou
sua cruz até o local de sua execução (com a ajuda de Simão Cireneu), um lugar chamado "da
Caveira" (Gólgota em
hebraico e Calvário emlatim).
Lá foi crucificado entre dois ladrões (João
19:17-22).
Jesus agonizou na cruz por
aproximadamente seis horas. Durante as últimas três, do meio-dia às três da
tarde, uma escuridão cobriu "toda a
terra" (Mateus
27:45, Marcos
15:13 e Lucas
23:44).
Quando Jesus morreu, houve um
terremoto, túmulos se abriram e a cortina do Templo rasgou-se cima até embaixo. José de Arimateia,
um membro do Sinédrio e seguidor de Jesus em segredo, foi até Pilatos e pediu o
corpo de Jesus para que fosse sepultado (Lucas
23:50-52). Outro seguidor de Jesus em segredo e também membro do
Sinédrio, Nicodemos, foi com
José de Arimateia para ajudar a retirar o corpo da
cruz(João
19:39-40). Porém, Pilatos pediu que o centurião que estava de guarda
confirmasse que Jesus estava morto (Marcos
15:44) e um soldado furou o flanco de Jesus com uma lança, o que
provocou um fluxo de sangue e água do ferimento (João
19:34).
José de Arimateia então levou
o corpo de Jesus, envolveu-o numa mortalha de linho e o colocou em um túmulo
novo que havia sido escavado num rochedo (Mateus
27:59-60) que ficava num jardim perto do local da crucificação.
Nicodemos trouxe mirra e aloé e ungiu o corpo de Jesus, como
era o costume dos judeus (João
19:39-40). Para selar o túmulo, uma grande rocha foi rolada em
frente à entrada (Mateus
27:60) e todos voltaram para casa para iniciar o repouso obrigatório
do sabá, que
começou ao pôr-do-sol (Lucas
23:54-56).
Epitaphios na Catedral Ortodoxa
Grega da Anunciação da Virgem Maria, em Toronto, no Canadá.
A Igreja Ortodoxa e as Igrejas
Católicas Orientais de rito bizantino chamam este dia de
"Grande e Sagrada Sexta-feira" ou "Grande Sexta-feira".
Como o sacrifício de Jesus na
cruz é relembrado neste dia, a Divina Liturgia (o sacrifício do pão e
do vinho) jamais é celebrada na Grande Sexta-feira, exceto quando a data cai no
mesmo dia da grande
festa da Anunciação, celebrada na data fixa de 25 de
março (para as igrejas que utilizam o calendário juliano,
a data atualmente cai no dia 7 de abril do calendário
gregoriano). Também neste dia, o clero deixa de vestir o roxo ou o
vermelho, cores da Grande
Quaresma e passa a usar o negro. Não se "limpa o
altar" na Grande e Sagrada
Quinta-feira como no ocidente; ao invés disso, todos as cortinas
e tapeçarias da igreja são trocadas para panos negros e assim
ficarão até a Divina Liturgia do Grande
Sábado.
Os fieis revisitam os eventos
do dia com leituras públicas de salmos específicos, dos evangelhos e do canto de hinos sobre a
morte de Cristo. Neste dia é observado um jejum bastante
estrito e se espera que todos os cristãos bizantinos adultos abdiquem de toda
comida e bebida durante todo o dia, desde que não prejudiquem suas condições de
saúde. Àqueles que, por idade ou enfermidade, for necessário comer, pão e água
podem ser consumidos depois do pôr-do-sol[4] .
Leituras e liturgia[editar | editar
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A observância da Grande e
Sagrada Sexta-feira começa na noite da quinta-feira com doze leituras dos
quatro evangelhos e que recontam os eventos da Paixão de Cristo,
daÚltima Ceia até a crucificação e sepultamento de
Jesus. Algumas igrejas utilizam um candelabro com doze velas e as vão
apagando, uma por vez, após cada uma das leituras.
A primeira destas leituras é João
13:31 até João
18:1, a mais longa leitura do evangelho em toda a liturgia ortodoxa
dentro do ano litúrgico. Imediatamente antes da sexta leitura, que reconta os
eventos de Jesus sendo pregado na cruz, uma grande cruz é carregada para fora
do presbitério pelo
padre, acompanhado por incenso e velas, e
colocada no centro da nave (onde
estão os fieis); afixado nela está um ícone do corpo de cristo. Cânticos
específicos são entoados durante este ritual.
Durante o serviço, todos os
presentes beijam os pés de Cristo na cruz. Em seguida, um comovente hino
chamado "O Sábio Ladrão" é entoado por cantores que ficam aos pés da
cruz.
No dia seguinte, na manhã de
sexta, todos se juntam novamente para as "Horas Reais", uma
celebração expandida das Pequenas
Horas (incluindo a primeira, terceira, sexta, nona e a típica)
pela adição de leituras do Antigo Testamento, Epístolas e do Evangelho e hinos sobre
a crucificação em cada uma das horas.
À tarde, por volta das três
horas, todos se juntam para celebrar a Deposição da Cruz.
A leitura é uma concatenação baseada nos quatro evangelhos. Durante o serviço,
o corpo de cristo é removido da cruz e levado para o altar. Perto do fim do
serviço, um epitaphios (um
pano bordado com a imagem de Cristo preparado para ser sepultado) é levado em
procissão até uma mesa baixa na nave, símbolo do túmulo
de Cristo, geralmente decorado com muitas flores. O epitaphios representa
o corpo de Cristo já envolvo na mortalha e tem aproximadamente o tamanho de um
ícone escala real do corpo de Cristo. Alguns padres nesta hora fazem uma homilia e todos se aproximam para a veneração.
Ao cair da noite de
sexta-feira, começa o período conhecido como matinas do Grande e Sagrado
Sábado, e realiza-se um serviço único conhecido como
"Lamentação no Túmulo" (Epitáphios Thrēnos) ou "Matinas
de Jerusalém" em volta do epitaphios no centro da nave da
igreja. Sua característica principal é canto das "lamentações" ou
"glórias" (Enkōmia), que consiste
em versos cantados pelo clero intercalados aos versos do Salmo 119 (que
é, de longe, o mais longo salmo da Bíblia). As Enkōmia são os
mais apreciados hinos bizantinos, por sua poesia e música, que se encaixam
perfeitamente entre si e refletem a solenidade do dia. Não se conhece o nome do
autor, mas o estilo sugere uma data por volta do século VI, provavelmente na
época de São Romano, o
Melodista.
No final da cerimônia, o epitaphios é
levado em procissão para dar uma volta na igreja e de volta para o túmulo.
Algumas igrejas praticam o costume de segurar o epitaphios na
porta, pouco acima da linha da cintura, para que os fieis passem curvados por
baixo quando reentram na igreja, simbolizando sua entrada na morte e
ressurreição de Cristo. O epitaphios ficará no túmulo até o
serviço de Páscoa no domingo
de manhã.
Dia de jejum[editar | editar
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A Igreja Católica trata a
Sexta-feira Santa como dia de jejum, o que, na Igreja Latina, é compreendido como sendo um
dia em se faz apenas uma refeição (menor do que uma refeição normal) e duas colações (um
pequeno repasto que, contados juntos, não perfazem uma refeição completa), todas
sem carne. É por conta desta tradição que em muitos restaurantes em países
católicos servem peixe neste dia. Nos países onde não é feriado, o serviço
litúrgico das três da tarde é geralmente atrasado algumas horas.
Serviços litúrgicos[editar | editar
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O rito romano não prevê a celebração de missas entre
a Missa
da Ceia do Senhor na noite da Quinta-feira Santa e
a Vigília Pascal,
exceto por autorização especial da Santa Sé ou do bispo local.
O único sacramento celebrado
neste período é o batismo para os
que estão à beira da morte, a confissão e
a unção dos enfermos[5] . Durante este período,
velas e toalhas são
retiradas do altar, que fica completamente limpo[6] . Costuma-se também esvaziar
todas as fontes de água benta, já
como preparação para a benção da água durante a Vigília Pascal[7] . Tradicionalmente, nenhum
sino é tocado na Sexta-feira Santa e no Sábado de Aleluia.
A Celebração da Paixão do Senhor se
realiza à tarde, idealmente às três da tarde, mas, por razões pastorais (dar
tempo aos fieis chegarem em países em que não há feriado, por exemplo), é
possível que seja mais tarde[8] . As vestes utilizadas são
vermelhas ou, mais tradicionalmente, negras[9] . Até 1970, eram sempre
negras, exceto para o ritual da comunhão, quando se usava o violeta[10] Antes de 1955, só se usava
o preto[11] . Se um bispo ou abade estiver
celebrando, ele deverá vestir uma mitra simples
(mitra simplex)[12] .
Liturgia[editar | editar
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A liturgia da Sexta-feira
Santa está dividida em três partes: a Liturgia da Palavra,
a Veneração
da Cruz e a Sagrada Comunhão.
·
A
"Liturgia da Palavra" é um ritual no qual o clero e os ministros
ajudantes param de cantar e entram num silêncio completo. Sem nenhum ruído,
prostram-se como sinal do "rebaixamento do 'homem terreno'[13]e também o pesar e tristeza da
Igreja"[14] . Segue-se a oração da
coleta e a leitura de Isaías
52:13-Isaías
53:12, Hebreus
4:14-16, Hebreus
5:7-9 e o relato da Paixão no Evangelho de João,
tradicionalmente recitado por três diáconos[15] ou pelo padre, um ou dois
leitores e a congregação, que lê a parte da "multidão". Esta parte do
ritual termina com as orationes sollemnes, uma série de oração pela
Igreja, o papa, o clero e os leigos da Igreja, os que
estão se preparando para o batismo, a unidade dos
cristãos, os judeus, os que não acreditam em Cristo, os que não acreditam em
Deus, os que prestam serviço público e os que precisam de ajuda imediata[16] . Depois de cada uma destas
intenções, o diácono conclama os fieis a se ajoelharem por um breve período de
oração individual; o padre celebrante então encerra com uma oração conjunta.
·
A
"Veneração da Cruz" apresenta um crucifixo, não necessariamente o que está
normalmente no altar ou perto dele em situações normais, que é solenemente
desembrulhado e mostrado para a congregação e venerado por ela, individualmente
se possível, geralmente através de um beijo, enquanto se cantam hinos, a Improperia ("censuras")
e o Trisagion[17] .
·
A
"Sagrada Comunhão" é celebrada com base no rito do final da missa,
começando com o Pai Nosso, mas
omitindo a "Partilha
do pão" e seu cântico, o "Agnus Dei". A Eucaristia, consagrada na Missa
da Ceia do Senhor da Quinta-feira Santa, é distribuída neste
momento[18] . Antes da reforma do papa Pio XII, apenas o sacerdote recebia a
comunhão, um rito chamado de "Missa
do Pré-santificado", que incluía as orações normais do
ofertório, inclusive o vinho no cálice[11] . O padre e a congregação
se despedem em silêncio e a toalha do altar é retirada, deixando o altar limpo,
exceto pelo crucifixo e duas ou quatro velas[19] .
Estações da cruz[editar | editar
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Além das prescrições
tradicionais do serviço litúrgico, as estações da cruz também
são visitadas para orações, dentro ou fora da igreja, e um serviço específico é
às vezes realizado entre meio-dia e três da tarde, conhecido como Três
Horas de Agonia. Em países como Malta, Itália, Filipinas, Porto Rico e Espanha, procissões com estátuas representando
variadas cenas da Paixão ocorrem neste período.
Em Roma,
desde o papado de São João Paulo II,
o ponto alto à frente do Templo de Vênus e
Roma, em posição privilegiada à frente da entrada principal do Coliseu, tem sido utilizado como plataforma
de discursos para a multidão. O papa, pessoalmente ou através de
representantes, lidera os fieis numa jornada de meditações pelas estações da
cruz acompanhando uma cruz que é carregada até o Coliseu.
O Livro de Oração
Comum, de 1662, não especifica um ritual específico a ser observado
na Sexta-feira Santa, mas os costumes locais geralmente incluem diversos
serviços, incluindo as "Sete
Frases de Jesus na Cruz" e um serviço de três horas. Mais
recentemente, as edições revisadas do Livro de Oração Comum e da Liturgia Comum
reintroduziram diversas observâncias anteriores à Reforma,
que correspondem aos rituais da Igreja Católica
Romana.
Muitas comunidades protestantes celebram serviços
litúrgicos específicos na Sexta-feira Santa também. Morávios realizam uma festa específica
("Festa do Amor") na sexta e comungam na quinta. Os metodistas comemoram a Sexta-feira
Santa com um serviço de adoração, geralmente baseado nas sete frases
de Jesus na cruz[20] . Não é raro também encontrar
celebrações multi-denominacionais em
algumas comunidades neste dia.
Alguns batistas dissidentes[21] , pentecostais e igrejas
não-denominacionais são contrários à observância da Sexta-Feira
Santa, considerando o feriado uma tradição papistae, ao invés disso, observam a crucificação na
quarta-feira, de acordo com o que eles dizem ser a data do sacrifício judaico
do cordeiro
pascal (que os cristãos acreditam ser uma referência no Antigo Testamento à Jesus Cristo). A crucificação
na Quarta-feira Santa permite ainda que se acomode à tradição
de que Jesus teria passado "três dias e três noites" (Mateus
12:40) inteiros no túmulo,[22] enquanto a crucificação na
Sexta-Feira Santa concorda melhor com a tradição da ressurreição de
Jesus "no terceiro dia" ((I
Coríntios 15:4, Mateus
20:19, Lucas
24:46).
Em muitos países com forte
tradição cristã, como Austrália, Brasil, Canadá, as ilhas do Caribe, Chile, Colômbia,
Costa Rica, Equador, Finlândia, Portugal, Alemanha, Malta, México, Nova
Zelândia[23] [24] [25] , Peru, Filipinas,
Cingapura, Espanha, Suécia, Reino Unido e Venezuela, a Sexta-feira Santa é um feriado nacional. Nos Estados Unidos, em
doze estados é feriado.
Procissão do Senhor Morto[editar | editar
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Em muitas cidades históricas
ou interioranas do Brasil e Portugal, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), São João del Rei (MG),
Oliveira (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Concelho
de Gondomar em Portugal) e São Mateus,
a "Celebração da Paixão e Morte do Senhor" é procedida da Procissão
do Enterro, também conhecida como "Procissão do Senhor
Morto", em que são cantados motetos em latim.
Cuba[editar | editar código-fonte]
Num artigo online publicado na Agência de Notícias Católica por
Alejandro Bermúdez em 31 de março de 2012, o presidente de Cuba Raúl Castro, o Partido
Comunista e seus secretários decretaram que a Sexta-feira Santa
naquele ano seria um feriado nacional. O ato era uma resposta de Castro a um
pedido feito pessoalmente a ele pelo papa Bento XVI durante sua visita
apostólica à ilha e à cidade de Leão, no México, naquele mês. Esta concessão seguiu
o padrão de pequenas concessões de Cuba em relação ao Vaticano e espelha uma outra feita por Fidel Castro à pedido de São João Paulo II quando
declarou que o Natalvoltaria a ser feriado em Cuba[26] . As duas datas são hoje
feriados nacionais em Cuba.
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